A ASAE decidiu inspeccionar uma missa na Sé de Lisboa para verificar as condições de higiene dos recipientes onde é guardado o vinho e as hóstias usadas na celebração. Foi sugerido ao Cardeal que se assegurasse que as hóstias passem a ter um autocolante a informar a composição e se contêm transgénicos e que o vinho passe ser guardado em garrafas devidamente seladas. No entanto, os inspectores da ASAE acabaram por deter o Cardeal após a celebração da missa, depois de terem reparado que D. José Policarpo não procedia à higienização do seu anel após cada beijo de um crente.
A ASAE decidiu encerrar a Sé até que a diocese de Lisboa apresente provas de que as hóstias e o vinho verificam as regras comunitárias de higiene e de embalagem, bem como de que da próxima vez que Cardeal dê o anel beijar aos crentes procede à sua limpeza usando lenços de papel devidamente certificados, exigindo-se o recurso a lenços descartáveis semelhantes aos usados nos aviões ou nas marisqueiras desde que o sabor a limão seja conseguido com ingredientes naturais.
Sabe-se que a ASAE ainda inspeccionou a sacristia para se assegurar que D. José, um fumador incorrigível, não tinha andado por ali a fumar um cigarro, já que não constando nas listas dos espaços fechados da lei anti-tabaco as igrejas não beneficiam dos favores dos casinos pois, tanto quanto se sabe, o inspector-geral da ASAE nunca lá foi apanhado a fumar uma cigarrilha. A ASAE pondera também a hipótese de a comunhão ter que ser dada com luvas higiénicas para evitar possiveis pandemias.
segunda-feira, janeiro 21, 2008
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